terça-feira, 24 de maio de 2011

BEIRA O ABSURDO A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Sou partidária, como tantos outros colegas, de uma conscientização do jovem estudante de que não se deve dizer que tal forma de linguagem é certa ou errada, mas, sim, adequada ou inadequada ao espaço físico e ao grupo onde é usada. Vejamos:
a)imagine um médico (fora de seu meio) entrar num botequim e dizer ao balconista: “Me dá um café, por favor?” – Poderíamos dizer que a variação da língua que ele usou, naquele ambiente, estaria errada? Claro que não. Estaria adequada.
b)numa outra situação, um jovem conversando com seus pares no clube dizer: “Este jogo tá massa!” – a variação da língua estaria adequada, não poderíamos considerar errada.
A escola é responsável por preparar o jovem para a vida profissional. As grandes empresas, os concursos públicos e as faculdades exigem a norma culta da língua. Assim, a escola deve ensiná-la e conscientizar o jovem de que esta, no ambiente escolar, é necessária e imprescindível para que seu futuro seja de sucesso, nunca deixando de dizer que há outros níveis de uso da língua que podem ser adequados,dependendo do ambiente em que estejam. O que não torna inadequado o
emprego da norma culta em todos os ambientes. Apenas as outras variações, em determinados ambientes, não podem ser tidas como erradas, o que não valida a distribuição de livros que se propõem a instruir jovens terem em suas páginas formações que incitem o não emprego da norma culta, nivelando nossos jovens por baixo como se não pudessem aprender a língua em sua variante maior.
Assim, acho que o material (os livros distribuídos pelo MEC)deve ser recolhido, pois à escola caberá SEMPRE o ensino da norma culta.

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