segunda-feira, 30 de maio de 2011

NOTÍCIA QUE CHOCA

Por mais que tente, não consigo ver com naturalidade o que acontece com as crianças no mundo. O que pretendemos fazer? Formar uma população mundial neurótica, em que todos sofram de síndrome do pânico? Acredito que isso é o que veremos, se não forem tomadas as medidas necessárias pelas autoridades mundiais.
As crianças têm sofrido todo o tipo de agressões: abandono dos pais, violência doméstica, pedofilia, etc.
Há bem pouco tempo, vivemos no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, uma situação aterrorizante. Um homem entrou numa escola, ceifou a vida de doze crianças e deixou outras feridas. Dentre estas, uma ainda se encontra em recuperação e seu estado inspira cuidados. Pois é, ainda nem digerimos essa notícia monstruosa e, leu-se, ontem, no jornal O Dia, a notícia de uma professora que, em meio a um tiroteio entre gangues, no México, cantava uma música para que as crianças ficassem calmas, mandou que deitassem no chão, de barriga para cima e boca aberta para engolir as gotas de chocolate de que a música falava.
A professora virou celebridade. Que notícia chocante! Um mundo onde professores viram celebridade por ter acalmado as crianças em meio a um tiroteio de gangues!
É passada a hora de a população mundial cobrar das autoridades segurança para nossas crianças, não só nas escolas mas também nas ruas e comunidades. Tal feito só será possível com a união de todos os segmentos da sociedade, quer nacional, quer mundial.

terça-feira, 24 de maio de 2011

BEIRA O ABSURDO A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Sou partidária, como tantos outros colegas, de uma conscientização do jovem estudante de que não se deve dizer que tal forma de linguagem é certa ou errada, mas, sim, adequada ou inadequada ao espaço físico e ao grupo onde é usada. Vejamos:
a)imagine um médico (fora de seu meio) entrar num botequim e dizer ao balconista: “Me dá um café, por favor?” – Poderíamos dizer que a variação da língua que ele usou, naquele ambiente, estaria errada? Claro que não. Estaria adequada.
b)numa outra situação, um jovem conversando com seus pares no clube dizer: “Este jogo tá massa!” – a variação da língua estaria adequada, não poderíamos considerar errada.
A escola é responsável por preparar o jovem para a vida profissional. As grandes empresas, os concursos públicos e as faculdades exigem a norma culta da língua. Assim, a escola deve ensiná-la e conscientizar o jovem de que esta, no ambiente escolar, é necessária e imprescindível para que seu futuro seja de sucesso, nunca deixando de dizer que há outros níveis de uso da língua que podem ser adequados,dependendo do ambiente em que estejam. O que não torna inadequado o
emprego da norma culta em todos os ambientes. Apenas as outras variações, em determinados ambientes, não podem ser tidas como erradas, o que não valida a distribuição de livros que se propõem a instruir jovens terem em suas páginas formações que incitem o não emprego da norma culta, nivelando nossos jovens por baixo como se não pudessem aprender a língua em sua variante maior.
Assim, acho que o material (os livros distribuídos pelo MEC)deve ser recolhido, pois à escola caberá SEMPRE o ensino da norma culta.